quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O QUARTO PODER

Por Mônica Oliveira

Muitos são os questionamentos no que diz respeito à função do jornalista dentro de uma mídia capitalista que busca a todo custo acúmulo de lucros. Será que é possível fazer um jornalismo ético dentro desse novo contexto midiático? O que distingue o sensacionalismo de um jornalismo com responsabilidade social?

O avanço tecnológico proporciona o surgimento de um universo de assuntos e provoca na mídia a sensação de possuir atributos como onipotência, onisciência e onipresença. A escolha do que será consumido pelo público é de responsabilidade do jornalista que deve ponderar se o fato é de importância social. Torná-lo público prejudica ou contribuiu com o social?  São indagações que devem ser feitas pelo profissional.

O desejo de realização pessoal de um jornalista é um perigo que pode causar danos irreversíveis a sociedade. Um fato distorcido ou fabricado em troca de audiência sensacionalista e descomprometida com a verdade, e sinal de um declínio moral e ético.

Torcer uma informação para o lado que reforce uma opinião particular, expressa um jornalismo descomprometido com a e inrresponsável com a sociedade que lhe dedicou confiabilidade. Jornalismo não é feito de suposições.

Segundo o jornalista Ricardo Kotscho, o trabalho do jornalista é informar corretamente a sociedade sobre o que está acontecendo. O que move um profissional em qualquer mídia ou função é a sua ética pessoal na busca da verdade.  Isso  significa ser honesto com o que faz e com os que recebem as informações  que são  produzidas. É uma relação de credibilidade e confiança.

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