Por Rafael Santos
O candidato ao Senado pelo PT Carlos Abicalil teve negado seu pedido de proibir uma charge onde um estudante o associa ao aborto. Na charge Abicalil esta junto ao corpo de um recém-nascido e a frase: “Abortalil senador 132”. Abicalil solicitava uma multa diária de R$ 100 mil. O juiz Lídio Modesto Filho disse que a divulgação de charges na internet não implica em calúnia, injúria e difamação.
Num dos trechos da decisão o juiz enfatiza: "O reclamado-twitteiro se limitou a informar suas próprias intenções e ideais eleitorais, e a charge-objeto, cômica por evidência, retrata apenas um ponto de vista. (...)”. O estudante e autor da charge Roberto Arruda se diz surpreso e condenou a postura de Abicalil. “Tenho formação cristã e sou contra a proposta de aborto no Congresso Nacional”.
Essa tentativa de censura aos veículos de comunicação se espalhou pelo país. O governo do Tocantins colocou uma ação policial para impedir a entrada de 8 mil exemplares da revista Veja no estado. A edição contém reportagens que aponta o governador Carlos Ganguim (PMDB) em esquema de corrupção.
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