Dois acidentes em aeroportos de São Paulo paralisaram os vôos

 Dalila Rodrigues

A Obra recém inaugurada do aeroporto Viracopos em Campinas, São Paulo, desabou nesta manhã. Parte do saguão caiu a menos de quatro metros de uma fila de passageiros que esperava por vôos.

Segundo a Infraero, o incidente ocorreu devido uma infiltração, que abriu um buraco de quase dois metros de comprimento. Na hora do acidente duzentas pessoas estavam no saguão, mas ninguém foi atingido pelos destroços.  A obra foi realizada pela RTA Engenharia, e custou R$ 697,1 mil.

A empresa construtora alegou que as goteiras devem ter espalhado pelo foro, rompendo a estrutura. “Nossa equipe já está verificando como aconteceu, e vamos reestruturar a parte danificada”, explicou o engenheiro Francisco Almeida.  

Com o acidente quatro vôos foram cancelados e oito tiveram atrasos. Os passageiros que aguardavam pelos vôos se frustraram com a demora na decolagem. “Estou a mais de duas horas esperando, e ninguém vem dar satisfação do que está acontecendo, estou cansada de esperar”, declarou a estudante Camila Oliveira.

O aeroporto está recebendo vôos de Congonhas, que fechou para reforma. Segundo o superintendente regional da Infraero, Carlos Gomes, Viracopos tem capacidade de receber ainda mais vôos, “Não há problema dos vôos de Congonhas descerem aqui. A estrutura e capaz de receber bem mais vôos”, informou Gomes.

Esse é o segundo acidente ocorrido na mesma semana, que paralisam os vôos, em São Paulo. Na noite de quinta-feira, o aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, teve que cancelar sete vôos, depois de dois raios atingirem a região. O sistema eletroeletrônico ficou inoperante, deixando a torre de controle e as luzes da pista desativadas.

Alguns passageiros desistiram da viagem, e enfrentaram filas enormes, para reembolsar o dinheiro da passagem. Com sistema eletrônico fora do ar, o trabalho manualmente, demorou a atender a demanda de pessoas “Tinha compromisso em Brasília. Agora não adianta mais. Quero meu dinheiro de volta”, reclamou o empresário Claudio Freitas.

Quem ainda permaneceu no Aeroporto, só conseguiu decolar depois de cinco horas de atraso, após a troca de equipamentos danificados. Os vôos cancelados iriam para Brasília e Rio de Janeiro. As decolagens voltaram ao normal a um hora da tarde.

* Esta matéria é um exercício feito em sala de aula e retirado da Prova de Trainee da Folha de São Paulo;