quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Gestação fora do útero

Por Mônica Oliveira

Toda criança precisa de amor, segurança e dedicação, e a família, base de uma sociedade oferece isso. Por isso, a adoção é uma oportunidade para as crianças que não têm a estrutura familiar para crescerem de forma saudável tanto emocional como financeira.


Os abrigos e orfanatos estão lotados de meninos e meninas a espera de um lar, muitos casais na fina de esperando por um filho. A  burocracia e a demora dos processos  de adoção prejudicam principalmente as crianças mais velhas, pois elas são preteridas.

O país precisa acordar para o problema e se conscientizar de que adotar é um ato de amor e responsabilidade. Filhos nem sempre precisam ser gerados no útero para serem considerados filhos. A gestação começa na alma e ultrapassa o corpo e se materializa em uma criança acolhida, amada e cuidada.
Quem pode adotar

A lei que rege a adoção no Brasil procura readaptar as crianças nos seus lares biológicos antes de levá-las para adoça. Segundo a Associação de Magistrados do Brasil, Mais de 80 000 crianças vivem em abrigos a espera de uma família.
Em Mato Grosso há aproximadamente 334 crianças sem possibilidade de retorno ao convívio familiar, vivendo em abrigos. Apenas em Cuiabá 38 estão aptas para adoção, sendo que 90% são crianças com idade superior a sete anos e cerca de 30% tem problemas de saúde.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, podem adotar uma criança os maiores de (21), independente do estado civil desde que seja (16) mais velho do que o adotado. Os cônjuges concubinos  podem adotar em conjunto, sendo que neste caso pelo menos um deles  deverá ter (21) e, ainda se a família for estável. Os interessados podem se informar sobre o procedimento na vara da  Infância e Adolescente.

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