Por Evilasio Anelli
O tempo do jornalista é diferente do tempo de outros profissionais. A rapidez na cobertura faz a diferença. O twitter surge como uma ferramenta que gera essa possibilidade. Cada vez mais as redações, até mesmo da grande imprensa se utilizam dela em busca do furo, da notícia em primeira mão.
O jornalista é movido pelo desejo de transmitir a notícia em tempo real. Isso o torna escravo do relógio, mais um escravo que faz seu trabalho por prazer.
Há muito pouco tempo passado, ao fechar a edição impressa o jornalista tinha o direito de ir para sua casa e descansar até a hora do início da próxima edição.
Agora, ele se vê desonerado da obrigação rígida de entregar a matéria a tempo do fechamento da edição.
Em contrapartida absorve para si a obrigação de escrever, noticiar, informar em até 140 toques, mesmo depois que a edição impressa se fecha. É o aqui agora. A notícia em tempo real.
Não há mais hora nem limite para a notícia. A qualquer hora, La esta ele recolhendo informação e transformando quase instantaneamente o factual em notícia.
O profissional do jornalismo ao adequar o Twitter a linguagem jornalística contribui cada vez mais por seu uso pelos veículos de comunicação como um recurso de repercussão instantânea dos acontecimentos que ocorrem depois do fechamento da edição que não sairá no impresso no dia seguinte.
Não é apenas um veículo que se interessa pelas noticias geradas pelo jornalista no twitter.
Ele pode ser seguido por pessoas em qualquer parte do planeta. Suas informações, idéias ou opiniões, frases de efeito pode correr o mundo em questão de minutos.
Idéias, e comentários, são cheias de ramificações que em algum ponto pode ser comparada ao rio que nasce em um determinado ponto, desenvolve-se e por fim deságua no mar.
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