terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ética jornalística no Twitter

O fato ocorrido com a repórter do jornal Folha de São Paulo, Vera Magalhães, que durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) em que ela "tuitava" tudo que acontecia, temos que considerar que a profissional não agiu com ética ao postar um comentário sobre uma pessoa que sentou ao seu lado. O comentário tratava a pessoa sentada ao seu lado como “um mala”.
Tão logo postado o tweet, a jornalista pôde perceber o tanto que estava sendo seguida no micro blog, talvez por se tratar do julgamento do ex-ministro Antonio Palocci.
Ao postar o comentário sobre a pessoa que lhe estava perturbando, a jornalista conseguiu provocar uma sequência de comportamentos não muito adequados para o meio de comunicação utilizado.
O advogado Caio Leonardo Bessa Rodrigues se passando pela pessoa que estava ao seu lado responde e provoca na jornalista um imediato pedido de desculpas. Ocorre que, tudo que estava se passando no auditório do STF e transmitido pelo twitter provoca reações num público inimaginável.
O caso enfoca o comportamento de jornalistas em redes sociais e este deve ter o comportamento compatível a qualquer veiculo de comunicação.

Não é o fato de estar numa rede social que a jornalista deve dispensar um comportamento diferente de jornalista e agir como uma pessoa comum. Isso é motivo para pensarmos sobre nosso comportamento como profissionais. Acredito que o caso é relevante e nos faz refletir sobre o que aconteceu.
Antes de qualquer postagem no twitter temos que nos lembrar de tudo que aprendemos em outras matérias de formação jornalística. Por tudo isso sou defensora da exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Inclusive no campo das comunicações em redes sociais.

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