Por Silvia Marques Calicchio
Com as novas tecnologias e com a criação das mídias sociais como Orkut, twitter, facebook e blogs a tendência da comunicação é o fortalecimento e ampliação dos espaços coletivos de circulação e produção da informação. Um forte rumo a democratização da comunicação.
Podemos afirmar, categoricamente, que o Jornalismo Cidadão existe. E as eleições 2010 compravam a existência dessa modalidade de comunicação. Um fato que também evidenciado nas últimas eleições dos Estados Unidos, na campanha de Barak Obama.
Mas o que é jornalismo cidadão? Como é feito?
É um jornalismo que possibilita a participação colaborativa do cidadão. É uma comunicação que abre portas e janelas para a circulação de notícias de interesse local, aos acontecimentos do nosso dia-a-dia e aos interesses individuais ou de grupos.
Vivenciamos, durante esse processo eleitoral, a multiplicação dos microblogs, blogs e das ferramentas que se constituem nas chamadas mídias sociais. Em uma primeira análise é assustadora, pois essas novas mídias colocam em xeque os interesses da mídia empresarial. E, sobretudo, colocam em xeque o profissional da área de comunicação, principalmente sua formação acadêmica, exigindo-lhe muito mais conhecimento técnico e teórico na apuração dos fatos.
O jornalismo cidadão não é um jornalismo que restringe a participação do jornalista, pelo contrário, é um jornalismo que possibilita ao jornalista exercer sua cidadania como qualquer cidadão livre e de com opinião própria.
Essa nova tendência da comunicação social, de acordo com o professor e jornalista José Marques de Melo, afirma que o direito de informar e de receber informação se constitui como fermento para o exercício da cidadania e de oxigênio para a democrática. Mas, o próprio jornalista e escritor Marques de Melo, alerta que os meios de comunicação somente consolidam a democracia na medida cm que são capazes de garantir o regime da liberdade de imprensa e o exercício do jornalismo.
Aí, um alerta, também para o jornalismo cidadão. Devemos diferenciar o que realmente deve ser de interesse social e não mera especulação de interesse individual ou de interesses meramente eleitoreiros como estamos vivenciando. Deve-se tomar cuidado com as falsas polêmicas e acusações criminosas. Apesar de que a mídia comercial, também, tem levantado essas falsas polêmicas.
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