Por Silvia Marques Calicchio
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Casarios mal conservados |
Os futuros jornalistas, orientados pela profª Priscila Mendes, iram produzir um livro documentário para explicar como foi estabelecida a comunicação através do rio Cuiabá. No trabalho eles citam o jornal “Picareta”, o primeiro jornal político de Mato Grosso e do Jornal do Oeste.
“O bairro do Porto formou-se as margens do rio Cuiabá, ponto inicial da história da fundação das Minas do Cuiabá, constituía-se no centro de abastecimento econômico da região. Nos primórdios dos anos de 1825, nascia o arraial Bom Jesus de Cuiabá, tornando-se um local de grande importância para o comércio. Eram ali que tudo acontecia, onde tudo se encontrava. Ali, morava a elite cuiabana, formada, principalmente, pelos proprietários das usinas de açúcar, pelos donos das companhias de navegação e comerciantes”, explica Evilásio Aneli, membro da equipe.
Os estudantes destacam personagens interessantes como o presidente da república Eurico Gaspar Dutra, que nasceu no bairro. Eles relatam quase 300 anos de história, período que Cuiabá se transformou na capital do Estado, expandiu-se em torno do rio Cuiabá. Uma história muito renegada, principalmente, por suas ruas e casarios mal conservados, passando uma imagem negativa das margens do rio Cuiabá que deixou de ser um lugar de geração de riquezas para dar lugar a violência e a miséria.
O bairro do Porto localiza-se na região Oeste de Cuiabá, iniciando-se na rua Tenente Coronel Duarte até a avenida Senador Metelo seguindo pela avenida São Sebastião, retornando-se à avenida Miguel Sutil até as margens do rio Cuiabá e divide a capital da cidade vizinha, Várzea Grande.
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