Por Livia Borges

Novas regras limitam tempo que crianças ficam em abrigos. Sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, pessoas maiores de dezessete anos, mesmo solteiros, poderão adotar e refletir sobre os direitos de todas as crianças. A lei foi aprovada em 04 de outubro de 2009. Essa é uma oportunidade de cobrar padrões de igualdade e justiça. A pura verdade é que de fato a realidade pela qual sustenta a opção de escolhas das pessoas que decidem adotar precisa ampliar-se para se tornar efetiva e universal.
A Lei traz alguns rigores. Como por exemplo: que o juiz considere o conceito de “família extensa”, ou seja, dar preferência a adoção dentro da família, mesmo não sendo os parentes diretos da criança ou do adolescente.
O site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra aproximadamente 93 crianças desamparadas a esperar que alguém as queira. Só que felizmente elas não são, em sua maioria, bebês recém nascidos, completamente saudáveis ou de cabelos cacheados, olhos claros. De fato são crianças.“Estão à espera da sorte”.
Nas estatísticas do IBGE cerca de 90% dos 4 mil candidatos a pais desejam bebês com menos de um ano em todo o país mas que neste caso as crianças representam apenas 0,47%. Esse descompasso faz com que, de um lado, a espera por parte dos pais seja de cinco anos e, do lado das crianças, a esperança de conseguirem uma família adotiva reduz-se a cada dia que passa.
O Estado de Mato Grosso que é o segundo no Ranking Brasileiro em adoção de crianças, perdendo apenas para Santa Catarina. Ás vezes um número significativo que equivale a 139 adoções em média por ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário